Samurai ressaltou seu carinho pelo Tubarão da Barra
Em entrevista exclusiva ao Portal Futebol Cearense, Maxuell comentou sobre vários momentos de sua carreira como jogador profissional e revelou detalhes sobre sua vida no Sul da Europa. O atacante, que foi revelado pelo Ferroviário, acumula ainda passagens por Ceará, Uniclinic, Horizonte, CSA, Treze-PB dentre outros clubes.
Maxuell Samurai, como é conhecido, está atuando pelo Santa Lucia FC – um time de futebol da pequena localidade urbana de Santa Luċija, no sul de Malta. O país fica localizado no Sul da Europa, cujo território ocupa as Ilhas Maltesas, um arquipélago situado no Mar Mediterrâneo.
Malta abrange uma área terrestre de 316 km², sendo um dos menores países da Europa, possuindo também a maior densidade demográfica do continente. Sua capital é Valeta e a maior cidade é Birkirkara. O Maltês é a língua nacional e o inglês é a língua co-oficial.
Com quatro gols em cinco jogos, Maxuell é um dos destaques do time Maltês. O campeonato local foi encerrado devido a pandemia do novo coronavírus. O jogador cearense afirmou que a situação por lá tem sido tranquila em relação aos casos de covid-19. “Tivemos 500 casos até agora, cinco mortes apenas, somos um dos países que tem os menores índices. Como aqui é uma ilha, as entradas foram fechadas, isso passa mais segurança para gente”, disse.
Aos 26 anos, o Samurai tem muita bola pela frente, mas afirmou desejo de se aposentar pelo Ferroviário, clube que o projetou para o futebol. “Tenho sim em mente finalizar minha carreira no Ferroviário, porque é o time que eu amo de verdade por ter me revelado. Aprendi a ter um carinho enorme, sou torcedor do clube, acho que todos sabem disso. Se surgir a oportunidade de encerrar minha carreira no time vou ficar muito feliz”, disse.
Outra revelação foi o desejo de um dia voltar a atuar pelo Ceará ou ter a primeira chance no Fortaleza. “Se por ventura aparecer aparecer oportunidade de Ceará e Fortaleza com certeza irei voltar, porque é a minha cidade”.
Apesar disso, Maxuell pretende ficar mais um tempo na Europa. “O futebol brasileiro é muito desorganizado, a vida aqui não é fácil, mas não penso em voltar ao Brasil agora não”, finalizou.