O Fortaleza foi derrotado pelo Palmeiras no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Jogando no Allianz Parque, o Leão do Pici não jogou bem e viu o adversário abrir uma vantagem de 3 a 0 para o confronto da volta, que será disputado no dia 31 na Arena Castelão.

Na partida da última quarta-feira, 17, o primeiro gol palmeirense gerou revolta de jogadores, diretores e torcedores do Fortaleza. Aos sete minutos de jogo, Caio Alexandre e Rony, atacante do Alviverde, disputam a bola dentro da área quando os dois caem no gramado. O árbitro Wagner Nascimento Magalhães marcou pênalti, convertido pelo meia Raphael Veiga.

Analista de arbitragem do Sportv, o ex-árbitro PC Oliveira analisou o lance e discordou da marcação da penalidade. Para PC, quem provoca o contato é Rony, e não Caio Alexandre.

“O árbitro tinha bom posicionamento, tinha ângulo para tomar a boa decisão. Às vezes a gente fala do apito nervoso em que você apita repentinamente. Ele até demorou um pouco para apitar, ele teve a oportunidade de deixar o jogo seguir. Quem está com a bola é o Caio Alexandre e quem provoca o contato é o Rony. O Caio tem a bola dominada e a ação do Rony não foi na bola. A ação do Rony foi no corpo. Ele que desequilibrou o jogador do Fortaleza. Para mim é normal, não teve impacto. O Caio está caindo e houve o choque. Para mim, não houve a penalidade, lance normal sem a necessidade do VAR”, analisou PC Oliveira.