No último domingo, o Fortaleza venceu o Ceará pelo placar de 1 a 0 em jogo válido pela 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Tricolor de Aço deixou o Z-4, se aproximou da pontuação do seu maior rival e aumentou a possibilidade de não ser rebaixado.
O último embate do ano entre Leão e Vovô também não passou em branco com relação a polêmicas envolvendo arbitragem. Em uma bola alçada na área, Marcelo Benevenuto cabeceou e a bola resvalou no braço do lateral-direito Nino Paraíba, após revisão foi marcado apenas escanteio.
Jean Pierre Gonçalves Lima, do Rio Grande do Sul, comandou o duelo. Seus assistentes serão Jorge Eduardo Bernardi e Lucio Beiersdorf Flor, ambos também do Rio Grande do Sul. Daniel Nobre Bins vai estar no comando do VAR (árbitro de vídeo).
De acordo com a “Central do Apito”, do grupo Globo, houve ali um erro da equipe de arbitragem que comandava o confronto. Sandro Meira Ricci, Fernanda Colombo e PC Oliveira foram contra e apontaram a penalidade.
“O jogador (Nino Paraíba) não está numa situação de disputa, é bom deixar isso claro. Ele não salta para disputar a bola, porque ele não tem nem condição de alcançar a bola, então ele está ali numa ação de bloqueio. Quando ele salta, o braço dele está aberto, ele disfarça o movimento de salto dele como se fosse natural e bloqueia a passagem da bola que ia na direção do gol. Para mim, pênalti claro e cartão vermelho”, afirmou Sandro.
Ainda de acordo com o outro comentarista na bancada, PC Oliveira, o árbitro de vídeo que no clássico era Daniel Nobre Bins, o VAR errou ao não chamar atenção de Jean Pierre Alves, que era o árbitro de campo, para revisar o lance de pênalti.
“A gente pode discutir sim o posicionamento do Jean Pierre no lance, que no primeiro momento é bom, mas a partir do momento que tem essa mudança de posição da bola, o árbitro tem que buscar a melhor posição para marcar. Nesse lance especificamente, o VAR tem que entrar, independentemente do que o Jean Pierre vai descrever”, completou PC Oliveira.