Nos últimos anos, o futebol feminino brasileiro vive em constante mudança e evolução, mas ainda aquém do que pode e deve ser feito para o crescimento da modalidade.
Apesar de ter uma primeira divisão organizada e bem disputada, o calendário para grande maioria das equipes ainda é bem escasso. Mesmo com grande clubes, como Ceará e Fortaleza, a temporada de jogos é curta. São quase seis meses parados.
Os dois maiores clubes do Estado disputam apenas duas competições ao longo do ano: o Campeonato Cearense e o Campeonato Brasileiro Série A-2.
A última aparição das equipes aconteceu em dezembro pela final do Campeonato Cearense quando o Ceará sagrou-se campeão diante do rival Fortaleza.
Para que os clubes não fiquem tanto tempo ociosos se faz necessário mais competições a nível nacional e estadual. Não existe Copa do Nordeste ou Copa do Brasil, por exemplo, muito menos uma segunda competição estadual.
Numa temporada de doze meses, os clubes atuam cerca de metade e ficam sem jogos oficiais durante um longo período.