Foto: Kid Júnior/SVM
O Alvinegro registrou números acima do esperado durante o período sem futebol
Com a pandemia do novo coronavírus, muitos sócios torcedores de Ceará e Fortaleza optaram por não cancelar seus programas, apenas deixaram de pagar. Com o atual cenário, é quase imprevisível identificar como a pandemia impactou na vida da torcida. Diante desse panorama, o tricolor foi o mais impactado, com uma taxa de 24% de inadimplência entre seus associados. O que fez o Ceará ultrapassar o clube em número de adimplentes.
Até o fechamento da matéria, o site do Ceará registrava 21.377 sócios que horam com seus compromissos com o clube. Ter chegado à final da Copa do Nordeste deve alavancar ainda mais esses números. Já o Fortaleza encontra um cenário bem pessimista para seu programa. Os números divulgados pelo clube têm 28.160 sócios, somados adimplentes e inadimplentes. Mas com quase sete mil inativos, o tricolor tem os piores números com seu programa desde que foi campeão da Copa do Nordeste, em maio de 2019. O time fica atrás do Ceará por uma diferença de 40 torcedores. Hoje, o tricolor tem 21.337 sócios ativos.
O Ceará não divulga os números totais de sócios com inadimplentes e adimplentes, por esse motivo não registramos esses valores na matéria. Mas segundo o goal.com o Vozão não figurava nem entre os 15 maiores programas de sócios do Brasil. Nos dados divulgados pelo site em junho de 2020, o Coritiba, com o 15º maior programa, registrava 20 mil sócios ativos e inativos. Os números atuais mostram que o clube passou sem sustos por esse período sem futebol.
Ainda sobre o crescimento do programa de sócios do time de Porangabussu durante a pandemia, segundo informação trazida pelo repórter Lucas Mota, o Ceará arrecadou R$ 1 milhão e 200 mil reais com novos sócios no período em que não tivemos futebol e figurou entre as menores taxas de cancelamento do Brasil, com 1,93%, o país tem uma média de 30%.