Divulgação/Ceará SC

Lateral era titular na história campanha do título da Copa do Nordeste invicto

Em uma entrevista concedida a imprensa nesta sexta-feira, 31, pelo Vozão TV, canal oficial do Ceará na YouTube, o lateral-direito Samuel Xavier comentou sobre a final da Copa do Nordeste diante do Bahia, o trabalho de Guto Ferreira e a falta da torcida nos jogos.

Samuel, que conquistou o título em 2015 pelo Vovô, jogará novamente uma final de Copa do Nordeste com a camisa preta e branca e falou sobre a sensação de jogar outra decisão. “Vestindo a camisa do Ceará a gente sabe que é um clube de peso, de massa no Nordeste, que sempre entra nas competições buscando chegar nas finais. Imaginava novamente a gente poder chegar na final sim, até pelo elenco que vem construindo, nosso time tem dado liga. Sensação muito boa porque um clube como Ceará está disputando as finais e agora eu acho que chegou a nossa vez, depois de cinco anos do título invicto. Então a gente tem essa possibilidade de ganhar de novo essa competição que é tão difícil”.

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Sobre a forma de jogo que o técnico Guto Ferreira está passando para a equipe, o lateral-direito comentou o início de trabalho no clube

“A gente fala que ele cobra bastante na parte tática, falamos que é uma coisa chata, mas é para o nosso bem. Sabemos que a parte tática precisa parar bastante nos treinos e ele gosta de dar ênfase nesse trabalho taticamente, tem colocado isso nos jogos, gosta bastante de ter a posse de bola, fazer tabelinha curtas perto da área. Isso é importante também, uma coisa que ele cobra bastante a gente ali na parte de trás, a linha defensiva, os laterais junto com os zagueiros e a ajuda dos volantes”.

O ClássicoRei, que aconteceu sem torcida por conta da pandemia causada pela COVID-19, em outro estado pela primeira vez na história e, agora, terá que enfrentar o Bahia sem a força do seu torcedor em busca do segundo título do Nordestão. O camisa 22 citou sobre a falta que os torcedores farão no estádio nos jogos das finais: “Não dá para se acostumar sem torcida, porque a gente sempre acostumado com o apoio da torcida ou com as vaias da torcida adversária. A pressão em cima da gente está sendo muito diferente. Os dois jogos aqui em Salvador, então o Bahia não tem essa vantagem de ter torcedor deles apoiando e nem a gente de torcedor adverso. Mas está sendo muito diferente isso, é muito silêncio. Alguma coisa boa disso é porque a gente consegue se comunicar mais, fala e ouvir o companheiro até a instrução do treinador”, comentou

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O lateral é um dos três jogadores que integravam o elenco na conquista com o alvinegro da Copa do Nordeste há cinco anos e ressaltou as condições favoráveis. “Em 2015, nossa equipe era bastante entrosada, que já vinha também de 2014, com bastante gente do elenco. Esse ano está sendo diferente, porque chegaram muitos jogadores, também teve essa parada por causa da pandemia e vai ser diferente, mas eu acredito que a gente vai com condições sim de ser campeão. Então acho que a gente tem todas as condições de enfrentar o Bahia e de conseguir esse título”, afirmou.

Na útima terça-feira, 28, o Vovô venceu o seu maior rival, Fortaleza, na competição. Capitão na semifinal, Samuel comentou sobre a responsabilidade: “Vencer um clássico sempre é muito bom principalmente se é semifinal da Copa do Nordeste. Nossa equipe entrou de uma forma querendo, a gente conseguiu isso conversando vestiário, você vê que todo mundo estava com sangue no olho para ganhar esse jogo e dentro de campo a gente mostrou isso”.

Ceará e Bahia se enfrentam neste sábado, 01, em Pituaçu pela primeira partida da final da Copa do Nordeste contra o Bahia, em Salvador.

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