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Opinião: Corrigir bola aérea defensiva é o principal desafio para o Fortaleza na Série A

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Foto: Divulgação

Tricolor levou três gols de cabeça do Ceará em 2020

Depois da eliminação na semifinal da Copa do Nordeste na última terça-feira, 28, para o Ceará, o Fortaleza só voltará a entrar em campo no dia 8 de agosto, na estreia do Campeonato Brasileiro, contra o Athlético Paranaense, na Arena Castelão. Até lá, o técnico Rogério Ceni, que vem realizando um ótimo trabalho no tricolor, terá um velho problema para corrigir: a bola área na defesa do leão.

A preocupação é antiga e ficou mais visível justamente na disputa da competição nacional de 2019. Embora o Fortaleza tenha realizado uma campanha histórica, conquistando a classificação inédita para a Copa Sul-Americana na 9a posição, a impressão que ficou foi a de que a equipe de Ceni poderia se sair melhor ainda se não fosse os gols de bola aérea.

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Ao todo de 38 rodadas, o Fortaleza levou 49 gols. Desse número, 11 foram de cabeças, sendo cinco no primeiro turno e seis no segundo. Sem contar as inúmeras vezes que a defesa foi vazada por bolas alçadas na área e concluídas com outras partes do corpo.

O gol de cabeça também foi o responsável pela eliminação do tricolor de aço na Copa do Brasil. Após segurar o empate com o Athlético até o final da segunda partida, resultado que levaria o confronto para a disputa de pênaltis,o leão acabou sendo vazado aos 44 minutos com forte cabeceio de Marco Ruben

Em 2020, o panorama antes mesmo do início do Campeonato Brasileiro não mudou. Embora tenha levado poucos gols disputando o Estadual e a Copa do Nordeste (12 gols em 20 jogos), o Fortaleza voltou a ser punido com o gol de cabeça novamente em quatro oportunidades. Em um desses gols, o tricolor de aço foi eliminado da Copa do Nordeste pelo Ceará.

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O duelo contra o maior rival chama atenção. Dos últimos cinco gols que levou do vovô, quatro foram de cabeça. Na atual temporada, todos os tentos do Ceará foram marcados dessa forma. No empate pela primeira fase da Copa do Nordeste, Klaus subiu sozinho para balanças as redes. Já pelo Campeonato Cearense, no dia 15 de julho, foi a vez de Bergson marcar seu gol de cabeça quando o Fortaleza já havia garantido a vitória. Em outro jogo pelo Nordestão, mas dessa vez na semifinal, o tricolor voltou a ser castigado por Klaus.

A jogada aérea adversária deixa evidente a fragilidade da defesa da equipe de Rogério Ceni nesse quesito. Em vários lances, o goleiro Felipe Alves tem que aparecer para salvar o time ou até mesmo contar com a sorte, como nos lances de Tiago Pagnussat e Fabinhos, nos dois últimos clássicos.

Faltando menos de dez dias para a estreia no Brasileirão e sem jogos a realizar, Ceni terá tempo para tentar corrigir essa falha. O Fortaleza, até a paralisação devido a pandemia do novo coronavírus, parecia se encaixar na temporada. O tricolor conseguiu sete vitórias consecutivas (com a vitória sobre o América-RN, pós paralisação), feito que não alcançava desde 2014. O ataque, com mais de 30 gols feitos, é um dos melhores do país. Porém, o tricolor precisar encontrar o equilíbrio entre os dois setores para sonhar com vôos mais altos.

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