Nutricionista, Camila Mazetto fala da evolução que área teve dentro do Ceará
Foto: Israel Simonton/cearasc.com
A profissional comanda a equipe que auxilia alimentação, suplementação e hidratação dos atletas do clube.
Com grande influência no esporte de alto-rendimento, a nutrição vem ganhando cada vez mais destaque dentro do futebol. E no Ceará não é diferente. Atualmente, o clube tem dois profissionais e dois estagiários de nutrição, além de funcionários que trabalham diretamente no preparo das refeições dos atletas na cozinha. Neste sábado, 11, a nutricionista Camila Mazetto falou sobre o trabalho que vem sendo realizado dentro do clube.
Na entrevista, Camila também destacou que todo o trabalho do setor se baseia nas informações que chegam dos outros setores do clube e que a alimentação e suplementação específicas de cada atleta é criado a partir do rendimento que esses jogadores têm no dia a dia.
“Apesar de ser uma área bastante conhecida, no futebol ela vem crescendo nos últimos anos. Tem se dado uma atenção especial a nível de recuperação, principalmente, já que a gente trabalha tanto a composição corporal do atleta como o desempenho. Então no dia a dia a gente tem que está trabalhando entregado com todos os departamentos”, disse Camila.
Uma das grandes melhorias que o Ceará teve dentro do Departamento de Nutrição foi proporcionar aos atletas o mesmo cuidado nutricional tanto nos jogos na capital cearense, quanto fora de seus domínios. Camila Mazetto destacou esse fato e sua importância.
“Isso também entra na evolução do departamento, quando eu cheguei aqui a gente não viajava, ano passado a gente já fez algumas viagens e esse ano já fomos praticamente em todos os jogos fora. Com a possibilidade de viajar, a gente consegue manter o mesmo padrão que oferece em casa, a nível de alimentação, suplementação e hidratação. A gente consegue manter esse mesmo padrão fora de casa”, destacou a nutricionista.
Atualmente com trabalho integrados com outras modalidades esportivas que existem dentro do clube, o Ceará oferece a mesma orientação para categorias de base, futebol feminino, futsal e futebol americano. Camila ressaltou no fim de sua entrevista o impacto que essa integração trás para base na transição até o profissional: “Hoje a gente quer que o atleta da categoria de base já tenha noção do que ele vai fazer aqui no profissional. Para esse processo de transição ser mais tranquilo. A gente quer que lá tenha o mesmo padrão que aqui”.