Foto: Reprodução/Fortaleza EC

Jovem vinha ganhando minutagem com Ceni

O Fortaleza, que está no meio da quinta semana de treinamentos, contou no começo do ano com um novo reforço, o volante Luiz Henrique. O jogador, que veio do Flamengo, concedeu uma entrevista a imprensa nesta quinta-feira, 02, e comentou como está se sentindo no Leão do Pici.

“Me sentindo muito seguro, graças a Deus! O Fortaleza está dando todo o suporte cada dia mais e de 15 à 15 dias vem tendo testes para ver se tem alguém com o covid-19, até agora todos (exames) dos nossos jogadores e a comissão técnica deram negativos e vai continuar dando”.

Sendo assim, o atleta ainda falou um pouco do que o torcedor do clube pode esperar dele e qual é a sua melhor posição dentro de campo:

“Pode esperar a posse de bola, a marcação, não muito, mas sempre tem que ter e jogo mais avançado também. Me sinto mais confortável jogando de segundo volante, mas na hora que o professor Rogério Ceni optar de me colocar de meia estou preparado e vou fazer um excelente jogo”, afirmou.

A experiência de sub-grupos na volta dos treinos foi um pouco estranho para o garoto de apenas 20 anos:

“No começo foi um pouco estranho porque eu nunca tinha trabalhado em grupos divididos. Chegava e treinava um pouco no campo, mas depois fui me acostumando e agora no decorrer dos dias está tudo voltando ao normal, todo mundo treinando junto”.

O jovem sonha em se tornar um jogador profissional de alto nível no Brasil e no mundo a fora. Para isso se dedica a cada dia mais nos treinamentos para mostrar resultados nos jogos:


“Tem que acordar todos os dias pensando positivo e pedindo a Deus para dar força para cada dia mais se tornar um jogador profissional de alto nível no Brasil e fora do país. Luto cada dia mais nos treinamentos para chegar nos dias dos jogos e mostrar que tenho capacidade, maturidade e se Deus quiser vai dar tudo certo”.

Então, o atleta que jogou a Taça Guanabara de 2020 pelo o Flamengo, relatou como vai ser a volta dos jogos pós-pandemia do novo coronavírus sem os torcedores no estádios, principalmente por já ter presenciado a paixão das torcidas do Rubro-Negro e a do Tricolor de Aço de perto.

“Vim do Flamengo com a torcida apaixonada como a do Fortaleza é muito apaixonada. Eu vi no jogo da Sul-Americana, não pude jogar, foi espetacular o mosaico. A torcida cantando do começo do jogo até o final. No começo você estranha sem a torcida, mas é o que vai dar para fazer e se Deus quiser logo poderemos ter a nossa torcida apaixonada como é a do Leão, lotar os estádios e ver a nossa vitória em cada jogo”.

Contundo, o recém-chegado no CT Ribamar Bezerra contou como foi o reencontro com os seus colegas de trabalho após a paralisação de treinos por conta do covid-19.


“Todo mundo estava esperando esse reencontro, eu não aguentava mais ficar em casa, treinando em vídeo. E foi muito bom, esse grupo é maravilhoso. Desde quando eu cheguei aqui em fevereiro, falei que gostei muito do grupo, dos jogadores e da comissão técnica também. Todos nós estávamos esperando para esse momento, a voltar a treinar todo mundo junto, no espaço, no ar livre e os trabalhos dentro de campo com bola”.