Foto: Felipe Santos/Ceará SC
Sem futebol desde o final de março por causa da pandemia causada pelo Corona Vírus, as equipes tiveram que se reinventar para angariar fundos para manter o fluxo de caixa positivo ou pelo menos pagar as contas mais urgentes. No cenário cearense, as principais equipes do Estado conseguiram se mantar de forma saudável.
O Ceará conseguiu manter a base de sócio-torcedor, além de ter um ‘upgrade’ nas receitas previstas com novos associados. No começo de Junho, o clube garantiu faturamento de R$ 700 mil com novos sócios-torcedores. Outro fator preponderante para o Vovô manter as contas em dias foi o número de vendas do novo uniforme. A ‘Nação Alvinegra’, até o dia 10 de junho, colocou cerca de R$ 1,7 milhões nos cofres do clube.
Diante dessas novidades, outro fator que vai mudar o dia a dia do futebol é a mudança na Lei Pelé por parte do Governo Federal.
Agora, com a modificação na lei 9.615/1998, o clube de futebol mandante da partida é quem passa a ter os direitos de arena e, portanto, se torna o único que, na prática, pode negociar com as emissoras de TV e plataformas a exibição da disputa.
Antes da medida, a transmissão das partidas dependia de uma negociação das emissoras com os dois clubes envolvidos.
Se preparando para a novidade, o Ceará vai começar a testar uma nova plataforma de streaming. O primeiro teste será a transmissão ao vivo do treino da equipe comandada por Guto Ferreira na Cidade Vozão, CT do clube em Itaitinga. O evento será exclusivo para sócio-torcedores adimplentes no ‘Sócio Vozão’.
A expectativa é de que o projeto seja benéfico para o clube mesmo que ainda não se tenha uma definição sobre a Série A, já que a Globo pretende ir na justiça contra as agremiações que transmitirem os jogos, mas pode influenciar nas categorias de base, futebol feminino, futsal e futebol americano.
